terça-feira, 31 de maio de 2011

Resultados dos Inquéritos ao Tabagismo 2010/2011

Agrupamento de Escolas de Montargil

☞ Número total de fumadores no 2º e 3º ciclos
3 rapazes e 1 rapariga – representam 4% dos alunos dos respectivos ciclos.
No ano lectivo anterior, este valor era de 8,89%.

☞ Distribuição por idades
Raparigas: 1 com 14 anos
Rapazes: 1 com 15 anos; 1 com 16 anos; 1 com 18 anos

☞ Distribuição por turma
9ºA – 1 aluno; CEF – 3 alunos

☞ Idade com que iniciaram o consumo
Rapariga: 1 aos 13 anos
Rapazes: 1 aos 11 anos; 1 aos 14 anos; 1 aos 16 anos

☞ Aquisição do tabaco
Rapariga: Compra a maioria do tabaco que fuma, através de um amigo mais velho.
Rapazes: 3 compram a maioria do tabaco que fumam, sem necessidade de recorrer a amigos mais velhos para efectuar essas compras.

☞ Número de cigarros fumados por dia
Rapariga: Não fuma geralmente mais de 5 cigarros.
Rapazes: 2 fumam entre 5 e 10 cigarros; 1 já fuma mais de 10 cigarros.

☞ Local do consumo
Rapariga: Só fuma em locais escondidos e nas festas.
Rapazes: 3 fumam em qualquer lado, incluindo a escola e o café.

☞ Situações em que costumam fumar
Rapariga: Fuma sozinha ou acompanhada dos amigos.
Rapazes: 5 fumam sozinhos ou acompanhados; 1 só fuma acompanhado dos amigos.

☞ Por que razão começaram a fumar
Rapariga: Começou a fumar para experimentar.
Rapazes: 3 começaram a fumar para experimentar.

☞ Ideias erradas sobre o tabaco
- 1 fumador e um não fumador consideram que o tabaco não é uma droga.
- 1 fumador considera que o tabaco não prejudica a saúde.

☞ Deixar de fumar
Rapariga: Já tentou deixar de fumar.
Rapazes: 1 pensou deixar de fumar mas não tentou; 2 não pensaram deixar de fumar.

☞ Conclusões mais importantes
Do ano lectivo anterior para o presente, houve uma redução de 50% no número de fumadores e não se registaram situações de novos fumadores.

Montargil, 31 de Maio de 2011
O Coordenador da Saúde

Manuel Courinha

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estudo Revela que adolescentes fumam para se integrarem no grupo

Um trabalho de investigação da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), a que a Lusa teve hoje acesso, revelou que os adolescentes fumam com o intuito de melhorarem o seu estatuto social junto dos colegas.
Um estudo prévio, em que 2.036 adolescentes de 13 anos foram avaliados quantitativamente no âmbito do Projeto EPITeen, da FMUP, mostrou que 19,9 por cento dos adolescentes já tinha experimentado fumar, 1,8 por cento fumava ocasionalmente e 1,3 por cento fumava pelo menos um cigarro por dia.
Estes resultados foram complementados com um estudo qualitativo, em que 30 desses adolescentes (15 rapazes e 15 raparigas) foram entrevistados com o objetivo de avaliar as representações sociais subjacentes ao comportamento de fumar.
A pressão do grupo foi apontada como uma das principais causas para começarem a fumar e os jovens relacionam o ato com um desejo de emancipação, sendo que alguns adolescentes referem também a vontade de experimentar.
Os investigadores da FMUP perceberam que os adolescentes têm consciência de algumas das implicações do tabagismo na saúde.
“Eles sabem que fumar faz mal e são capazes de associar o tabagismo a um maior risco de sofrer de cancro do pulmão ou doenças respiratórias e de morrer. No entanto, as informações de que dispõem não os impedem de fumar”, esclarece a coordenadora do estudo, Sílvia Fraga.
De acordo com a investigadora, “os adolescentes parecem não se reconhecer como alvo das campanhas de sensibilização que se centram nas consequências a longo prazo”.
“Essa poderá ser uma das razões da sua ineficácia junto dos jovens. Aliás, os adolescentes mostram-se cansados das campanhas e propõem, como estratégia preventiva, medidas repressoras nas escolas”, acrescenta.
Sílvia Fraga considera, por isso, que “é importante desenvolver novas campanhas que realcem as consequências do consumo de tabaco na adolescência” para estimular uma mudança de comportamentos, e propõe que os programas escolares de promoção da saúde se foquem em melhorar a capacidade dos adolescentes controlarem a pressão do grupo.


26/05/2011

Fonte: Lusa

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Caminhada da Saúde

No dia 19 de Maio, a E.B.I. de Montargil e o Centro de Saúde de Montargil juntaram-se para promover a actividade física, mais concretamente as caminhadas, como um importante hábito saudável de vida. Assim, mais uma vez no mês de Maio (mês do coração), as duas instituições caminharam juntas pelas ruas de Montargil.
Os alunos do sétimo ano de escolaridade integraram a “Caminhada da Saúde” e foram expondo diversos cartazes elaborados pelos colegas da sua escola.
Apesar das condições meteorológicas não terem sido as mais favoráveis, pois a ameaça de chuva fazia-se sentir, participaram na caminhada cerca de meia centena de pessoas.
Do grupo de caminhantes fizeram parte pessoas de todas as idades, mas ninguém ficou para trás, pois os mais novos souberam esperar pelos mais velhos e juntos, todos cumpriram os seus objectivos.
A população não ficou indiferente a esta iniciativa e todos temos a esperança de que caminhar seja cada vez mais um hábito entre as gentes de Montargil.


Aqui ficam duas fotos de Cláudia Garcia.




terça-feira, 17 de maio de 2011

III Feira Medieval de Montargil



Métodos contraceptivos

As relações sexuais, mesmo que seja a primeira vez, ou só uma vez, podem ter como consequência a gravidez.

O único método cem por cento eficaz para evitar a gravidez é a abstinência, isto é, não ter relações sexuais. Mas os métodos contraceptivos ajudam a prevenir a gravidez não desejada, permitindo a vivência da sexualidade de forma saudável e segura.

Qual o método contraceptivo mais eficaz?
O grau de eficácia varia de método para método. Em alguns casos, como com a pílula e o preservativo, o grau de eficácia depende, também, da forma mais ou menos correcta e continuada de utilização do método. Alguns têm contra-indicações e e efeitos colaterais. Assim, antes de optar por um método contraceptivo, deve marcar uma consulta de planeamento familiar ou consultar o seu médico.
Há alguns factores que devem ser ponderados e analisados pelo médico ou profissional de saúde, como, por exemplo, a idade e o estilo de vida, se tem ou pretende ter mais filhos, o estado da saúde em geral, a necessidade de protecção contra infecções de transmissão sexual, etc.
E, sobretudo, lembre-se que a responsabilidade pela prevenção da gravidez não desejada cabe sempre aos dois parceiros.


Quais são os métodos contraceptivos disponíveis em Portugal?
Contracepção hormonal oral (vulgarmente conhecida como pílula)
Contracepção hormonal injectável
Contracepção hormonal-implante
Dispositivo intra-uterino (DIU)
Preservativo masculino
Espermicida
Contracepção cirúrgica
Contracepção de emergência


O preservativo é o único método contraceptivo que, simultaneamente, protege contra as infecções de transmissão sexual.

O que são métodos contraceptivos reversíveis?
A maioria dos métodos contraceptivos são reversíveis, isto é, permitem à mulher engravidar quando ela ou o seu parceiro deixam de os usar. São exemplo: os preservativos, a pílula, o DIU, as hormonas injectáveis e o implante.


Quais são os métodos contraceptivos definitivos?
São os que têm um efeito permanente. Estes métodos, como a laqueação de trompas, para a mulher, e a vasectomia, para o homem, implicam a realização de intervenções cirúrgicas.

Como tenho acesso aos métodos contraceptivos?
Os métodos contraceptivos são fornecidos gratuitamente nos centros de saúde e hospitais públicos. Todas as pessoas têm direito ao acesso a consultas e serviços de planeamento familiar, independente do seu sexo, idade ou estado civil.


Como é que os jovens menores de idade podem ter acesso aos métodos contraceptivos?
Nas consultas, gratuitas, de planeamento familiar. Os jovens adolescentes são um dos alvos prioritários das consultas de planeamento familiar. Não é necessário autorização dos pais, do encarregado de educação ou do adulto responsável pelo menor para que este tenha acesso às consultas de planeamento familiar e aos métodos contraceptivos.
Aconselhe-se junto do seu médico ou em consulta de planeamento familiar.

Para saber mais, consulte a Direcção-Geral da Saúde e a Associação Para o Planeamento da Familia.

Caminhada da Saúde



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Imagens das Bancas da Feira Verde






































As taxas de Gravidez na adolescência são elevadas em Portugal

A gravidez na adolescência continua a ser um problema em Portugal, apesar de o número de bebés nascidos de mães adolescentes ter diminuído de 6,24 em cada cem em 2000 para 5,04 por cento do total de nados vivos em 2005.
Ainda assim, em 2004 Portugal seguia no segundo lugar da lista dos países da UE-15 com taxas mais elevadas de gravidez entre adolescentes.
A APF lembra ainda que os números reais da gravidez adolescente no país não são completamente conhecidos devido aos abortos praticados na clandestinidade.
A Associação para o Planeamento da Família (APF) sublinha que a maternidade em adolescentes acarreta consequências negativas aos níveis psicológico, biológico, social, educativo e económico.
As consequências são ainda mais significativas em meios de pobreza, pelo que o "percurso para a inclusão social destas jovens e suas famílias é um desafio político e estratégico para o futuro e de cidadania no quotidiano".
No documento a APF defende que os jovens são "parte da solução e não do problema" em termos de saúde sexual e reprodutiva e sublinha a urgência de dar todo o apoio, aconselhamento e cuidados de saúde aos mais novos.
Entre os 46 países desenvolvidos, as taxas de gravidez entre jovens variam entre valores baixos em cerca de dez países e altos em cinco locais.
O Japão é o que apresenta a taxa mais baixa, com 3,9 casos em cada mil enquanto no outro extremo está a Rússia, com cem em cada mil.
As taxas de 70 ou mais casos em cada mil adolescentes ocorrem na Rússia, Bielorrussia, Bulgária, Roménia e Estados Unidos.
Um em cada dez nascimentos em todo o mundo envolve mães jovens.
Os filhos de mães adolescentes têm 1,5 vezes mais risco de morte antes do primeiro ano de vida e a probabilidade de morte materna devido à gravidez é quatro vezes superior entre raparigas entre os 15 e os 19 anos quando comparada com mulheres entre os 25 e os 29 anos.
Por razões fisiológicas e sociais, as jovens entre os 15 e os 19 anos têm o dobro da probabilidade de morrer no parto do que as raparigas acima dos 20 anos.
Outros riscos associados à gravidez e maternidade precoces são a infecção de VIH/Sida e o recurso ao aborto inseguro.
Metade das novas infecções com o vírus da Sida, cerca de 6 mil diárias, ocorre entre jovens dos 15 aos 24 anos e mais de 4,4 milhões de raparigas até aos 19 anos fazem abortos a cada ano. Deste total, estima-se que cerca de dois milhões sejam feitos em condições não seguras.
Nos dados disponíveis de 33 países desenvolvidos, as taxas de aborto entre adolescentes são baixas (dez a vinte em cada mil) em países como República Checa, Inglaterra ou Finlândia e Suécia.A APF lembrou a relação entre maternidade na adolescência e a propagação da pobreza, verificando-se uma hipótese três vezes superior de uma gravidez na adolescência em grupos sócio-economicamente mais pobres.
Outros pontos negativos destacados na folha informativa são a desvantagem feminina na área da escolaridade, já que em média as raparigas têm menos 4,4 anos de educação, e a discriminação de género.
A APF sublinhou ainda que o casamento precoce, que coloca em risco a saúde e limita a educação, marca pela negativa as estatísticas.
Prevê-se que 82 milhões de raparigas irão casar antes dos 18 anos nos países em desenvolvimento e no Níger, por exemplo, 76 por cento das jovens casam antes da idade da maioridade.
Quanto à violência baseada no género, os números indicam que 2,2 milhões de raparigas entre os cinco e os 15 anos sejam traficadas anualmente para exploração sexual e que cerca de 50 por cento dos crimes sexuais são cometidos contra meninas com 15 ou menos anos.
Segundo os últimos dados divulgados, regista-se a maior geração de jovens de toda a História, uma vez que quase metade da população (cerca de três biliões de pessoas) tem menos de 25 anos.
Os países menos desenvolvidos e mais pobres tendencialmente apresentam taxas mais elevadas de jovens, já que 87 por cento de todos os jovens vivem em países em desenvolvimento.

http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=17735